sábado, 31 de março de 2012
As Formas do Saber : Tecnologia - Pierre Lévy
Texto transcrito na integra a partir das gravações feitas de uma entrevista com o
filósofo francês Pierre Levy ao jornalista Florestan Fernandes Jr. para a série “As
Formas do Saber” e que trás reflexões sobre:
n Arte e pensamento
n Educação
n Tecnologia
n Trabalho
Esses assuntos foram agrupados em 4 fitas temáticas e estruturados em 4 blocos
específicos desenvolvidos a partir de uma argumentação introdutória do jornalista e
perguntas respondidas pelo filósofo. O texto transcrito obedece esta estrutura e está
apresentado segundo esta mesma ordem.
T E C N O L O G I A
Uma nova radiografia do mundo das novas tecnologias está clara a reorganização do
cotidiano à nossa civilização, o tempo e o espaço são regidos agora pela velocidade. Os
computadores, os sistemas de comunicação à distância deixaram de ser desafios para
realizar a velha utopia da planetalização. As relações humanas estão diretamente
envolvidas pelo transito de informações que testa a sociedade e articula a política, modula
a cultura e reestrutura a economia mundial. O filósofo francês Pierre Lévy faz agora uma
reflexão sobre essa nova posição histórica e apresenta sua percepção sobre os
processos evolutivos e suas dinâmicas: o homem no centro da criação e das mudanças
que levam à inteligência coletiva.
Pierre até bem pouco tempo a informática era vista como um simples avanço tecnológico
que agilizavam os negócios nas empresas e das ciências exatas. Você foi um dos
primeiros a ver modificações sociais que estavam ocorrendo com a popularização dos
computadores. Como você percebeu que essas modificações estavam afetando as
relações humanas?
Como eu percebi essas mudanças. Digamos que já faz muito tempo. Desde pequeno eu
já era fascinado pela questão do pensamento. O que vem a ser pensar? Os seres
humanos são seres que pensam. Quando tinha 10, 12 anos li livros sobre a cibernética e
sobre o que se chamavam naquela época, de cérebro eletrônicos. E era realmente uma
perspectiva que me fascinava e eu me dizia: "Mas como é que se pode reproduzir o
pensamento com seres que não são vivos, com máquinas?"
Então, esse tipo de questão me interessava há muito tempo. E isto continuou ainda a me
interessar quando eu estava cursando história e geografia pois foi nessas áreas que tive
minha formação inicial. Era final dos anos 70 e foi aí que começamos a ter aulas de
metodologia da pesquisa histórica e também da cartografia, em geografia matérias que
nos ensinavam a utilização dos computadores. Foi aí que entendi a utilização dos
computadores. Mudava a maneira de se fazer pesquisa que esse instrumento trazia
novas possibilidades mas também limitações na maneira de se fazer pesquisa e que isso
transformava o modo de pensar do pesquisador.
Para mim, isso foi, de certa maneira, um primeiro insight. O fato é que durante esse
período nós encarávamos o computador mais como uma inteligência artificial como um
cérebro eletrônico, etc.
Mas o primeiro contato direto que tive com a informática foi no sentido de ver que era
sobretudo uma inteligência humana aumentada e transformada pelo computador. Nessa
mesma época, no final dos anos 70 foi publicado um relatório oficial, na França chamado
relatório Nora-Menk, nome de seus dois autores um relatório sobre a informatização da
sociedade no qual esses dois autores faziam um prospecto sobre a instalação em rede
dos computadores por meio do sistema telefônico. Na época, evidentemente, não se
falava em Internet mas as primeiras redes de telecomunicação informática já existiam e,
sobre tudo, existia na França o projeto de fazer o Minitel que era, por assim dizer, um tipo
de ancestral da Internet ou, se quisermos, uma Internet pré-histórica.
E lendo esse relatório que foi publicado em 1978 ou 1979 eu entendi que toda a
sociedade ia ser transformada pois isto punha em jogo a comunicação, punha em jogo o
pensamento, punha em jogo a percepção, a memória, etc, portanto, finalmente, todas as
dimensões da atividade humana. E eu me disse: "É em cima disso que precisamos
trabalhar" pois naquela época eu me dizia que as principais forças de transformação da
sociedade que as principais forças de transformação da sociedade, essas que passavam
pela técnica fossem talvez muito mais importantes que aquelas que passavam por uma
ação política explícita, deliberada. No fundo, as pessoas que inventaram os computadores
e as redes de computadores fizeram muito mais para transformar a sociedade que os
militantes políticos. Foi a partir daí que comecei a me interessar por essa questão.
Você acha que é possível pensar numa revolução utilizando a Internet ou o computador?
A Internet é que é a revolução. Não se trata de utilizar a Internet para se fazer uma
revolução. A revolução é o desenvolvimento da Internet. No início dos anos 70, os
computadores como você lembrou, eram utilizados por grandes empresas e
pesquisadores científicos. Não eram acessíveis às pessoas, à população e houve vários
grupos de ativistas tecnológicos sobretudo na Califórnia que serviram-se do aparecimento
do microprocessador para dizer: “agora poderíamos fazer computadores para todo mundo,
colocar a potência dos computadores a serviço dos indivíduos ou de pequeno grupos e
não somente a serviço dos grandes poderes burocráticos e econômicos”. E foi assim que
o comutador pessoal, o PC, apareceu. Então, estas pessoas, naquela época, inventaram
o PC contra as grandes companhias de informática e houve um encontro entre este
projeto completamente utópico para a época e, finalmente, um desejo social de se
apropriar do poder do calculo. Devemos notar que, naquela época, os microcomputadores
não serviam para nada. Serviam apenas para fazer funcionar programas. Vários anos
depois surgiram os programas para tratamento de texto, de desenho, de comunicação, de
contabilidade, etc. Mas, no começo era por puro prazer. Era um projeto louco. Se, na
época, tivessem dito, 15 anos mais tarde 90% ou mais do mercado de informática seria
dos PCs ninguém teria acreditado. E, no entanto, foi o que aconteceu. Gostaria de citar
mais um segundo exemplo, o da Internet. Como todos nós sabemos, a Internet, no início
era uma norma técnica. O primeiro núcleo da rede da Internet foi desenvolvido pelo
exercito americano para facilitar o trabalho dos pesquisadores que trabalhavam para o
exercito e, sobretudo, para permitir-lhes o acesso a computadores maiores a fim de
distribuir a capacidade de calculo. É por isso que esta rede foi desenvolvida. Mas nesta
época, no final dos anos 60 , começo dos anos 70 começaram a aparecer, um pouco pelo
mundo todo, sobretudo na América do Norte, todo tipo de redes de comutadores. E essas
redes surgiram não só nas universidades e empresas mas também em círculos
associativos pessoais de particulares apaixonados por uma nova fórmula de comunicação
que eles próprios estavam inventando. E, progressivamente, todos estas redes de
computadores interconectam-se umas com as outras e isso ficou sendo conhecido como
internet, pois havia uma nova técnica especifica que permitia a interconexão de redes
tecnicamente heterogêneas uma vez que a Internet significa redes interligadas. A Internet
reunia todas estas redes. Podemos dizer que a Internet é um movimento social de jovens
que vivem em grandes metrópoles interessados justamente em uma revolução técnica e,
sobretudo interessados em experimentar novas formas de comunicação interativas e
comunitárias. Foram eles que criaram esta rede. E não se tratava de uma decisão de um
governo, nem de uma grande empresa. Surgiu da própria sociedade.
BLOCO 2
Normalmente as pessoas as pessoas vêem as novas tecnologias sob a ótica do impacto.
Como algo que se choca contra nós abalando nosso cotidiano. Porque você considera
esta metáfora balística (sobreposição de falas).
Quando se fala do impacto das novas tecnologias é como se a técnica fosse algo exterior
à sociedade que viesse influenciar a sociedade e cujas conseqüências teríamos que
suportar. Enquanto que, na realidade, a técnica é uma secreção da própria sociedade e
também podemos dizer que é uma dimensão particular de análises de mudanças de
relações entre seres humanos. Na verdade, por exemplo, poderíamos não falar nunca da
técnica de falar somente da transformação da memória, ou ainda poderíamos não falar
nunca de técnica apenas do aumento do alcance das viagens e dos deslocamentos.
Poderíamos ainda não falar nunca sobre a técnica e falar somente do desenvolvimento
dos meios energéticos mais potentes, ou seja, devemos sempre encarar isto sobre o
aspecto da atividade humana que se transforma ou das relações humanas que se
redefinem. E que é que redefine essas relações humanas? São os seres humanos. E os
seres humanos estão constantemente redefinindo essas relações de mil maneiras
diferentes. Por exemplo, mudando as leis. Por exemplo, ainda, inventando novas
linguagens ou inventando novas religiões, como se faz no Brasil e na Califórnia, que são
provavelmente os dois lugares mais criativos do planeta, em todos os campos. Isso se faz,
entre outras coisas, também ao se inventar, desenvolver e utilizar novas tecnologias. É
uma das dimensões da transformação do mundo humano por si mesmo. Essa noção de
impacto corresponde, evidentemente a alguma coisa dentro da experiência cotidiana e
temos essa impressão por causa da rapidez da evolução. Pois se, em nível coletivo, é
claro, é a própria humanidade que se transforma, no nível individual é bastante raro que
cada um de nós participe da invenção ou da instalação dessas novas tecnologias. Elas
nos são propostas e temos a impressão de que devemos nos adaptar a elas. Portanto, eu
creio que é, e é isso que eu tento fazer, creio que se deve fazer com que as pessoas se
conscientizem de que, na realidade, nós estamos vivendo uma modificação do que é
humano. E isso dá muito medo, pois toca na nossa identidade.
Pierre, hoje podemos realizar as tarefas cotidianas sem sair de casa é possível fazer
supermercado aplicações financeiras trabalhar e até participar de atividades culturais de
lazer simplesmente utilizando as tecnologias disponíveis. As telecomunicações e a telepresença
vão pura e simplesmente substituir os deslocamentos físicos e os contatos
diretos?
Acho que é um erro de perspectiva colocar o deslocamento físico, o transporte e o contato
concreto de um lado e a comunicação e a pura troca de informações, de outro. Porque, na
verdade, estamos assistindo a um aumento de outros contatos, das trocas e das
interconexões de todos os tipos; físicos e relativos à informação, materiais e virtuais, e
acho até que existe um encadeamento mútuo entre estes dois tipos de contato. Vamos
analisar alguns exemplos. No momento em que inventaram a imprensa, que é um meio
de comunicação indireta, todas as partes do mundo foram interconectadas pelos
europeus e seus barcos quando eles deram a volta na África, indo para a América.
Quando inventaram a estrada de ferro, a máquina a vapor, etc, nas linhas das ferrovias
também havia as linhas de telégrafo. Portanto, as telecomunicações acompanham os
transportes. E podemos continuar com este caminho por bastante tempo. Inventamos o
automóvel na mesma época que inventamos o telefone; o automóvel se desenvolveu
muito e o telefone também. Você vai fisicamente à Lua, um homem já pôs os pés na Lua
e você lança satélites por telecomunicação. O desenvolvimento do ciberespaço se fez ao
mesmo tempo que o extraordinário desenvolvimento do turismo. Você sabe que,
atualmente o turismo esta se tornando a primeira atividade mundial? É a indústria mais
importante do mundo. E o que é o turismo? Há o turismo de negócios e, também, o
turismo de lazer. E, em seguida, poderíamos falar da imigração, dos deslocamentos das
populações pelo mundo. Desde o início da história da humanidade, nunca houve tantos
deslocamentos de população pelo mundo. Temos a imigração dos pobres, como os
africanos que vão para a Europa ou os mexicanos que vão para os Estados Unidos. E só
Deus sabe o quanto eles tentam atravessar as fronteiras. Temos também a migração de
cérebros o ‘brain-drain’. Existem pessoas muito competentes que tentam ser valorizadas
em um outro país. Há o caso dos músicos. Eles tem hoje cada vez menos fronteiras, eles
se deslocam, eles vivem em constante movimento. Os homens de negócios também,
universitários em seminários, jornalistas são correspondentes internacionais, etc. Há cada
vez mais contatos diretos, reais, etc., ao mesmo tempo em que há um aumento das
telecomunicações. Os dois movimentos são paralelos. Não há oposição entre eles. E se
você observar até mesmo sob um enfoque de uma análise micro-social, as pessoas que
mais se tele-comunicam são geralmente aquelas que, fisicamente, encontram o maior
número de pessoas e as que se tele-comunicam menos são aquelas que viajam menos e
que possuem um raio de ação física mais limitado. Portanto, essa história de pessoa que
não sai de casa porque ela possui toda tecnologia de última geração pode corresponder,
em alguns casos, à realidade de uma minoria. Eu diria que corresponde mais a um
produto da imaginação das tecnologias de comunicação do que a uma visão real do
aumento geral dos contatos do planeta.
BLOCO 3
Pierre, que mecanismos permitiriam à sociedade participar verdadeiramente do debate
que envolve hoje as experiências em engenharia genética? Ou a ética na engenharia
genética deve estar limitada a uma discussão de especialista?
Temos dois aspectos. O primeiro é que a engenharia genética modifica e vai modificar de
maneira muito importante o meio ambiente da espécie humana fabricando novas espécies
de plantas, novas espécies de animais, novas espécies de bactérias que vão produzir
automaticamente hormônios ou substancia químicas que vão servir para a fabricação de
remédios. Isto é uma coisa. Mas temos o perigo de não modificar só o meio ambiente da
espécie humana, mas a própria espécie humana que é uma espécie que modifica o seu
meio ambiente e que se modifica modificando o seu meio ambiente. De qualquer maneira,
é onde chegamos. E é o que a espécie humana fez desde o começo. Plantas e animais
domesticados não existiam na natureza. Foram fabricados e selecionados artificialmente.
Com a engenharia genética, há um mundo mais rápido de fazer um trabalho que se fazia
há muito tempo, desde o neolítico, desde a domesticação dos animais, das plantas, etc.
Mas existe algo que ainda mais intenso do ponto de vista emocional. Trata-se da ação
direta sobre o genoma da espécie humana que é um problema sério. Atualmente,
tentamos decifrar o genoma da espécie humana para determinar doenças genéticas ou
elo entre determinada configuração de DNA e um certo tipo de problema de saúde. É o
que eles dizem, que se limitam a isto. Mas talvez um dia não fiquemos apenas nos testes
e, como poderemos fabricar novas espécies de animais ou de plantas, poderemos
também modificar os próprios animais ou criar um novo ramo da espécie humana que iria
ao encontro de uma outra espécie. Só que dessa vez modificada artificialmente. (a
clonagem... – lembrada pelo entrevistador) A clonagem é também uma possibilidade.
Tudo isto é muito assustador. E, em princípio, não há razão para se deixar que os
cientistas decidam sozinhos sobre algo que coloca em jogo valores ou tamanhas
transformações.
Por outro lado, estaria tentado a dizer que deve haver uma discussão democrática a mais
ampla possível sobre estes tipos de problemas que estão além das oposições políticas
tradicionais e que dizem respeito, talvez as opções religiosas, espirituais ou éticas. Mas
não há porque deixar a população fora disso tudo. Mas se, por outro lado colocarmos a
pesquisa científica sob controle legislativo ou jurídico é quase certo que a pesquisa n;ao
poderá avançar livremente. E então, nos privaríamos de descobertas que poderiam ser
extremamente benéficas para a humanidade. Não te,mos como prever isso. Então, a
estas duas opções entre as quais eu fico dividido. Não acredito que haja uma resposta
simples. De qualquer maneira, quanto mais a informação for amplamente distribuída, mais
ela valerá. È melhor saber o que esta em jogo do que fechar os olhos. E o desafio é , sem
dúvida, o de uma transformação talvez radical, da espécie humana e de seu meio
ambiente. Mas, por outro lado, penso que muitos cientistas preferem não estar sob a luz
dos holofotes para poder desenvolver tranqüilamente as suas pesquisas. Pois lembre-se
de que à parte a questão ética espiritual ou religiosa por muito tempo, a Igreja se opôs á
pesquisa científica. Hoje estamos contentes em saber que é a terra que gira em torno do
sol e não o oposto. A própria igreja reconhece isso. Devemos tomar cuidado para que a
democracia não se torne um pretexto para que se suprima a liberdade de pesquisa, mas
também para que a liberdade de pesquisa não se torne um pretexto para que se
interponham modificações que vão ao encontro aos interesses da maioria das pessoas.
Quanto mais os meios técnicos estão integrados ao homem mais eles passam
desapercebidos, hoje ninguém pensaria em criticar o telefone e menos ainda a escrita.
Você tem toda a razão em dizer que as antigas tecnologias não são consideradas como
sendo tecnologias. Esquecemos que a escrita é uma tecnologia.. Esquecemos que a
imprensa no momento em que seguiu foi considerada uma nova tecnologia
completamente diabólica, que além de tudo, ia deixar os copistas sem empregos.
Enquanto que hoje ninguém sente falta dos copistas, mas eu acredito que a informática
não é uma técnica definida. Existe um processo de numerização de comunicação, um
processo de interconexão de todos os suportes de memória, um processo de
artificialização geral da rede global de comunicação que é o verdadeiro objeto a ser
considerado. Não podemos nos ater aos computadores, que não são coisas, são
elementos de um processo que vem ocorrendo. E, como sabemos a geração de micro
processadores ou de computadores, de memórias ou programas se sucedem atualmente
num ritmo mensal. Podemos até mesmo dizer que os programas deveriam em princípio
ser mais estáveis, com os sistemas operacionais. Veja o sistema operacional da
Microsoft,m não quero nominá-lo ele muda todos os anos. E seu sistema operacional rival,
o Linux que é um sistema operacional que não pertence a ninguém e que é programado
de modo cooperativo e livre por inúmeros especialistas em computador no mundo todo
esse sistema nem mesmo possui uma versão estável. Ele está em evolução permanente,
contínua. Portanto, devemos pensar na tecnologia de hoje como uma corrente, um
processo contínuo. Se pegarmos os programa de hoje eles são aprimorados
constantemente, dia após dia. Comercialmente, vende-se uma nova versão a cada três
anos, mas é apenas um artifício comercial, do ponto de vista técnico, há um avanço
contínuo em todas as áreas.
Aliás seria uma loucura se você tivesse que trocar o computador de 6 em 6 meses. E é
mais ou menos isso que vem acontecendo, este avanço é tão grande que para as
pessoas estarem com o modelo mais moderno elas tem que uma vez por ano trocar o
computador ou o sistema, quer dizer, as pessoas não devem correr atrás o tempo inteiro
para ter o modelo mais novo, que processa mais coisas, tem uma capacidade maior.
Sim, mas veja bem ai você esta falando de computadores. É como as categorias sociais:
na verdade, isto não existe. É como as nações: na realidade, não existem. É algo em
transformação molecular constante. É um processo. E falando de computador por razões
puramente comerciais. O computador não existe. Na verdade, é uma embalagem. As
pessoas que entendem um pouco de informática trocam o chip no interior, ou trocam o
moldem, a placa, etc. Não há identidade para um computador. São componentes que
podemos renovar. E, com relação aos programas se estamos conectados à Internet,
podemos ter uma nova versão que podemos receber diretamente pela rede e que vai
aperfeiçoar o programa que utilizamos. Estamos num sistema de fluxos contínuos, de
transformações. Portanto, não há mais objeto técnico mas processos que estão em fluxos
permanente e que são todos interdependentes. A independência é algo que se deve
pensar no interior da interdependência. A interdependência material não existe mais.
Tudo que é material, tudo que é técnico, tudo que é econômico, intelectual ou
informacional é interdependente. A interdependência esta em nosso espírito ela não pode
ser econômica, isso não faz nenhum sentido e nem tampouco informacional ou técnica.
Tudo é interdependente em um sistema de fluxo perpétuo.
BLOCO 4
Pierre, hoje os meios de comunicação detêm o espaço político mais importante da
informação moderna, por outro lado é praticamente impossível ao cidadão comum usar a
Internet como meio para responder ou questionar as informações divulgadas pelos meios
de massa obtendo a mesma repercussão política. Você acredita em democracia na
comunicação.
Eu acho que a democracia e a comunicação estão em estreita relação uma com a outra e
até as técnicas de comunicação notamos que a democracia surgiu na Grécia antiga, no
século 5 ac. Pouco tempo depois da invenção do alfabeto. Isto é, depois da invenção de
uma técnica de escrita que pôde ser facilmente apropriada pelo conjunto da população
pois a escrita cuneiforme ou a escrita em hieróglifos do Egito eram dominadas somente
por uma pequena casta de funcionários do Estado. E, com o advento do alfabeto, temos
um sistema de escrita que pôde ser apropriado por um conjunto de pessoas que vão se
chamar de cidadãos. O que vem a ser um cidadão. É alguém capaz de ler uma lei. Não
se trata de alguém a quem diremos o que é uma lei. O cidadão é capaz de lê-la por si
próprio e dizer: “não concordo com esta lei”, pois ele a conhece. E ele vai dizer que
podemos discutir a lei em assembléia, todos juntos. E ai nasce a comunicação. Não existe
democracia sem comunicação livre. Agora, a opinião pública que surge no século 18 e
que começa a criticar os regimes monárquicos absolutistas, de direito divino os privilégios
da natureza, etc. é contemporâneo do aparecimento dos jornais, dos impressos nos quais
se exprimia essa opinião pública. Se não houvesse a imprensa, os jornais, não existiria
opinião pública. E não teria havido a Revolução Francesa nem a declaração de
independência Americana nem a proclamação dos direitos do homem, etc. E devemos
notar que a democracia caminha sempre ao lado de uma exigência de liberdade de
expressão e comunicação. Percebo no próprio desenvolvimento da Internet uma forma de
comunicação muito mais democrática que aquela existente com o sistema da mídia pois
ela oferece hoje, prática e concretamente a possibilidade a um número muito maior de
pessoas de se exprimir para um público internacional, mais amplo sem passar, é claro,
por uma censura política e nem tampouco por censura institucional ou econômica.
Muita gente questiona seu otimismo em relação aos efeitos da tecnologia das redes de
inovação na vida dos grupos humanos.
Sim eu sou otimista, se você quiser, mas eu considero que o otimismo é uma atitude
muito mais exigente que o pessimismo. Os pessimistas dizem: “vai dar errado”. E daí? O
que vc. Faz ? Que tipo de sentimento isto faz nascer? Isto dá coragem? Isso nos leva a
alguma responsabilidade? Não!
Otimismo, Se analisarmos a palavra “otimismo” dentro dela tem “optar”. “Optare” em latim.
Ser otimista é dar-se conta de que temos a possibilidade de escolher e que, portanto,
somos responsáveis. É dar-se conta de que não demos colocar a responsabilidade sobre
o que nos é externo sobre bodes-expiatórios, em pessoas que queremos acusar. Ser
otimista é dar-se conta que nós contribuímos para construir o mundo em que vivemos. E o
que iremos escolher? O pior? Não! Vamos escolher o melhor. Eis porque eu sou otimista.
Ser otimista não é imaginar que tudo vai dar certo e que amanhã tudo será um paraíso.
Isso não é, de jeito nenhum ser otimista. É tentar compreender o conjunto de
possibilidades que nos são oferecidas do modo mais abrangente possível. Tentar ver que
estamos no centro de um círculo e que cada raio do círculo é uma possibilidade de ação.
Quanto maior a nossa visão, mais assumimos a nossa liberdade e ainda mais livre pode
ser a nossa ação pois enxergamos o que há a nossa volta. Isso é ser otimista.
Auto-estrada da informação, info-via, cabo ou telefone, televisão ou computador, fibra
ótica ou sem fio. Isso é apenas uma luta entre industrias ou se trata de um debate da
sociedade e de orientação cultural?
Quando se coloca a questão pensando em que vai ganhar o cabo ou a fibra ótica, a
televisão ou telefone, etc. creio que evitamos colocar as questões mais importantes que
dizem respeito à utilização desse sistema de comunicação interativa e de interconexão
geral. No fundo, pouco importam os canais: o que conta é que haja essa interconexão de
modo interativo. Os industriais são aqueles que nos vendem os canais, certo? Mas, no
fundo, o conteúdo de um sistema de comunicação é fornecido pelos próprios usuários e é
sobre isso que devemos refletir. Eu creio que as verdadeiras questões são aquelas que
dizem respeito às transformações da educação, da relação com o saber, com a
informação as questões sobre a organização da vida na cidade sobre os problemas
políticos uma vez que agora há mais possibilidades de inteligência coletiva, mais
possibilidade de informação diagonal, horizontal, entre as pessoas. Talvez isso possa
também transformar a democracia, questões sobre a renovação estética sobre as novas
formas de arte. As verdadeiras questões são tudo isso, todo este campo relativo a uma
civilização que esta desabrochando. Parece-me interessante não o conflito entre os
industriais mas a passagem de um estilo de humanidade a outro estilo de humanidade.
A dor
Nos estamos o tempo todo entre a avidez de ir lá onde pensamos que existiria menos
sofrimento, uma diminuição de frustração ou então em direção à agressividade, à irritação
que nos leva longe daquilo que nos faz sofrer e depois, nós corremos dessa maneira para
pegar os objetos de desejo, corremos para fugir dos objetos não desejáveis, e a dor nos
persegue e assim passa a nossa vida. Talvez existisse um outro caminho, que seria, no
fundo algo do tipo: “ Ao invés de fugir, eu quero experimentar este sofrimento”. Porque se
sofre? Porque somos seres sensíveis. A dor acompanha a sensibilidade. Quanto mais
tentamos fugir da dor, mais tentamos fugir de nossa sensibilidade.Sabe quando vestimos
uma couraça para evitar os golpes ? Nós evitamos e também não sentimos o carinho.
Estamos sempre vestindo uma couraça para não sentirmos a dor e talvez se deixarmos
cair esta couraça aceitaríamos essa sensibilidade, quem pode saber? Porque não
tentamos algo que nunca havíamos tentado? Porque não entrar dentro do desconhecido e
se abrir para a nossa própria sensibilidade? Existir tranqüilamente, tentando não fugir
parando de ter medo.
Na história da humanidade o homem sempre atribuiu significados divinos aos seus
objetos técnicos. Na ficção deste século a informática que muitas vezes corporifica a
imagem do bem e do mal. Quais são atualmente as projeções míticas que fazemos na
tecnologia?
Por exemplo, o mito do Cyborg, Trata-se do ser humano misturado como o computador
que seria, o que poderia se transformar em uma espécie de super-homem ou ainda, um
ser mais poderoso que o homem mas que talvez tivesses perdido a sua alma, ou coisa do
gênero. No fundo, projetamos sobre este mito tanto o anjo quanto o demônio. Algo que é
superior ao homem, mais poderoso que o homem, mais positivo como o anjo ou, se
quisermos, negativos como o demônio. Esta polaridade está dentro de nós, de modo
contínuo. Há pouco tempo assisti a um desenho animado japonês chamado “The Ghost in
the Shell”, isto é, “O fantasma dentro da concha”. Esse filme mostra um universo no qual
há seres normais, é claro, mas o principal instrumento do qual esses seres humanos
servem-se para combater uns aos outros são os Cyborgs. Isto é, serem totalmente
artificiais que funcionam por meio de programas de informática., Esses programas são tão
aperfeiçoados que os Cyborgs têm até uma consciência, uma percepção que podem até
desenvolver pensamentos e sentir emoções. O filme é muito interessante pois nos permiti
tomar consciência de que somos Cyborgs, não é mesmo? Possuímos um software de
informações, os nossos conhecimentos. Tudo o que aprendemos, nossa memória, etc .
temos um hardware que simplesmente é o nosso corpo. Os cyborgs pensam: “é incrível
temos percepções! Como o mundo à nossa volta é lindo!” etc. Mas nós também podemos
pensar a mesma coisa. E, num dado momento do filme aparece um programa de
inteligência artificial que tem um nome interessante:” The Puppet Master” isto é, “ O
mestre das marionete s”. E esse programa de inteligência artificial é empregado pelos
pesquisadores de inteligência artificial que são humanos, para ajudá-los a fabricar
Cyborgs. Mas, no final o Puppet Máster acabava conquistando autonomia e passava a
circular livremente dentro da rede do ciberespaço podendo até mesmo vir a se instalar
nos Cyborgs. Quando eles percebem o que está acontecendo os humanos mandam todos
os Cyborgs eliminar o para os Cyborgs, dizendo-lhes: “Escutem bem: Nós estamos
dentro da mesma rede, certo? Nós todos somos programas. Os limites que existem entre
nós são ilusórios. Nós podemos juntar os programas informáticos que somos para nos
transformar num super-programa ainda mais inteligente do que o que somos atualmente.
Demos ser indivíduos mas, na verdade somos bits de informação agregados” E esses bits
de informação poderiam se agregar numa escala ainda maior. A rede não tem limite e eu,
por exemplo, teria tendência a criar eu mesmo o mito, e dizer: “mas é exatamente a
situação na qual nós seres humanos, estamos! Não existe realmente limite entre nós. Isso
é apenas uma ilusão!” Poderíamos todos trabalhar juntos para possuir um espírito coletivo
mais inteligente que o nosso espírito individual. Na verdade, o que já vínhamos fazendo.
Não paramos de falar. Não paramos de nos comunicar, nos amamos muito, etc. Veja, que,
no fundo utilizamos representações da ficção científicas ou utópicas, para nos referirmos
à nossa situação real. Na verdade, nós somos os Cyborgs. Somos nós as inteligências
artificiais.
domingo, 18 de março de 2012
Philippe Starck
Estudou na École Nissim de Camondo. Em 1965 ganhou a competição de mobiliário de La Vilette. Três anos depois fez parte do
desenvolvimento de móveis infláveis em parceria com L. Venturi. Foi diretor de
arte da Pierre Cardin (1969) onde produziu
65 peças de design exclusivo. Trabalhou para várias empresas como: Disform,
Driade, Baleri, XO e Idée.
Em 1979 fundou sua própria
empresa, a Starck Productions. Já havia trabalhado como designer de produtos,
de mobiliário e de interiores quando foi selecionado a desenvolver a renovação completa
de apartamento pessoal do presidente de seu país.
É
conhecido mundialmente pelo seu design leve e
contemporâneo, tanto pela forma, quanto pelos materiais que emprega nas suas
criações.
Philippe Starck
Mundialmente
reconhecido pelo seu design de produto e de interiores — e como arquitecto.
Criticado por estar orientado para um design elitista, «à la mode» e luxuoso.
Philippe
Patrick Starck já foi um «enfant terrible» do design; hoje, é um dos
empresários mais acomodados. nasceu em 1949 em Paris. Foi influenciado pelo seu
pai — um engenheiro aeronáutico com quem passou grande parte da sua infância.
Starck passava muitas horas no estúdio do pai, onde cortava, colava e montava
motas, bicicletas e outros objectos...
Estudou
em Paris na École Nissim de Camondo de 1965 até 1967.
Em 1968
criou a sua primeira empresa, que produz objectos insufláveis.
Um ano
depois, tornou-se director de arte do famoso designer de moda francês Pierre Cardin.
Começou
a trabalhar de forma independente em 1975 e em 1980 fundou a Starcks Products.
Em 1982 a sua carreira começou a evoluir quando desenhou o interior do
apartamento privado do presidente francês François Mitterrand.

Para
produzir e comercializar em massa, Starck cria objectos de uso diário doméstico
que são estilizados, racionalizados (?) e por vezes orgânicos, recorrendo a
combinações de pedra e vidro, plástico, alumínio e textil.
O espremedor de citrinos Juicy Salif, criado em 1990,
tornou-se rapidamente um objecto (acessível) de culto.
|
O Juicy Salif, um espremedor de
citrinos, foi o primeiro objecto que Starck criou para a empresa italianaAlessi. Desenhado entre 1990 e 1991, este
objecto tentava assumir a sua (fraca) funcionalidade através de uma forma de
aranha, que, através de requintadas superfícies brilhantes, lhe imprimia um
toque de sensualidade pouco típico para este tipo de produtos utilitários que
geralmente não apresentam «vocação decorativa».
Tal como
em muitos dos projectos de Starck, o nome sugestivo acentuava a dimensão
humorística e irónica do objecto. O Juicy Salif tornou-se quase imediatamente
num objecto de culto e assumiu um carácter essencialmente escultórico e
decorativo, tornando-se num dos maiores sucessos comerciais deste designer
francês.
OJuicy
representou um sucesso criativo; para a empresa, serviu para a consolidação da
sua nova imagem de marca enquanto produtora de objectos requintados e
vanguardistas, portadores de conotações artísticas e capazes de imprimir ao seu
possuidor um determinado estatuto social. Reflecte-se (de novo) o
reconhecimento da cozinha como uma zona altamente rentável para introduzir
produtos de design.
![]() |
![]() |
Para
além de objectos, Strack criou peças de mobília que se tornaram mundialmente
famosas. Trabalhando para a empresa italiana Kartell, Starck desenhou peças
tais como a “Louis Ghost Chair”, “Bubble Club Sofa” e “La Bohème stool” que se
tornaram marcos do design contemporâneo.
Desenhou
ainda vários interiores de restaurantes e hoteis em todo o mundo. A fines de
los 80s construye el barco "La Fiamma" para la empresa Asahi y
construye el inmueble Nani Nani para Rikugo en Tokio. Además se ocupó del
diseño de interiores del Teatriz, en Madrid y fue el responsable de la
decoración de interiores del Hotel Paramont.
En 1991
participa en la construcción del Groningen Museum, construye el edificio de
oficinas Le Baron Vert en Osaka para Meisei y se ocupó de una serie de
residencias particulares, como Lemoult (París), L'Angle (Amberes), 18 maisons
de rapport en Los Ángeles y una residencia particular en Madrid. A fines de los
90s crea el catálogo de Good Goods con La Redoute.
Philippe
Starck já ganhou centenas de prémios durante a sua vida, sendo o primeiro o
“Oscar du luminaire, France” em 1980.
Hoje em
dia, Philippe Starck vive em 4 cidades diferentes: Nova Iorque, onde trabalha;
Paris, onde faz relações públicas, Londres e Baruna, em Itália. Já casou quatro
vezes e teve quatro filhos.
![]() |
sábado, 3 de março de 2012
Peças antigas podem dar um "up" na decoração
Rodas de carroça que viram bancos, caixas de fruta como porta-trecos e muito mais! Renove sua casa com peças velhas e arranque elogios!

Cadeiras de palha e mesa de máquina de costura
Cestos de palha e caixotes de frutas como porta-trecos, jarra de água como vaso de flores, rodas de carroça que viram bancos e máquinas de costura que se transformam em lindas mesas. Vale tudo quando o assunto é recuperar aquele móvel velho e torná-lo útil e chamativo na decoração da sua casa.
Para a decoradora Mariere Souza, na hora de reaproveitar as peças não é preciso se preocupar com os acabamentos. "As imperfeições dão um toque ainda mais especial ao ambiente. Itens rústicos, pregos aparentes, farpas, entre outros defeitos garantem o charme das peças", disse.
FONTE: TEMPO DE MULHER
Casa de Pedras Igaporã-BA / Patrimônio Histórico
História da Casa de Pedras
Aproximadamente nos anos de 1850, veio para cá o fidalgo Bernardo de Brito, trazendo toda sua família e tomando posse de uma fazenda da região, Bernardo de Brito possuía vários escravos onde realizava todas as tarefas da fazenda inclusive na época a construção da Casa de Pedras.
A Casa de Pedras que fica localizada na fazenda Santo Antonio, município de Igaporã tem um grande destaque na história da região, de grande valor histórico que a mesma representa (falam se em realizar o tombamento da casa, ou seja, restaurada e tombada como Patrimônio Histórico, sabe se que já houve iniciativa quanto a isso mais não foi adiante).
FONTE: A GUARDIÃ DE MEMÓRIAS
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
um pouco sobre mim
1. Qual o melhor momento do dia?
Quando estou vendo algo que gosto, tipo: paisagens,construções antigas também um canal de tv muito conhecido : National Geographic Channel, Obras Incríveis
2.Que tipo de música você está escutando?
Ouço hinos gospel da ccb
3. Qual ou quais seus Livros de Cabeceira atualmente?
Biblia, aprecio muito a palavra e as plantas dos templos ac e dc
4. Você tem animais de estimação?
Sim, um cachorro, se chama Bily, muito fiel e companheiro
5. Que tipo de roupa você detesta vestir?
Não me sinto bem com estilo social.
6. Você lê revistas de Arquitetura e Design de Interiores?
Adoooro!!!!!
7. Como é o ambiente de trabalho onde você cria ou pretende criar seus projetos de Interiores?
Um pouco de tudo: construções modernas,rústicas, com paísagens , com vistas
Para todos os lados e aproveitando a luz solar em cada anglo que for possível
8. Você discute ou troca idéias com outros Arquitetos, Designers, Designers de interiores?
Não, nunca tive oportunidade mas, faço comentários com pessoas que gostam
9. O que te traz maior satisfação na vida?
Ver pessoas que se sintam felizes e realizadas com algo de bom, que proporcionaram a outros
10.Para quem você gostaria muito de projetar algo?
Eu mesma, minha casa
11. Você sempre quis ser Designer de Interiores?
Sim, é uma forma muito boa de expressar no papel suas idéias e projetos referentes à área
12. Há algum Arquiteto ou Designer de Interiores do passado que você admira?
Não
13. Que Arquitetos ou Designers de Interiores atuais você admira?
Oscar Nyemaier, Cia. da arquitetura ( Thiago Moreno, Alessandra Diamante e Mariana Miranda).
14. Você gosta de conhecer diferentes culturas?
sim
15. O que você espera dessa disciplina?
Aprender o máximo possível
16. O que você teme em relação ao futuro ?
Com a modernização, me refiro de uma forma generelizada ¨quase tudo,¨principalmente ao futro de nossas crianças.
Assinar:
Postagens (Atom)